Os agentes de trânsito escalados para trabalhar no dia em que deveriam estar de folga – dia do trabalho (1) último – reclamam da falta de organização e completa irresponsabilidade dos organizadores da festa do trabalhador na Avenida Litorânea Norte, sindicatos filiados a Força Sindical – em especial o SINSEP, sindicato dos funcionários públicos de Ilhéus, ao qual diversos agentes são filiados.
Os agentes de trânsito chegaram ao local do evento à partir das seis e meia da manhã do dia primeiro para bloquear o trânsito de veículos automotores para que a festa do trabalhador pudesse acontecer sem problemas. Como em qualquer outro evento que participam a responsabilidade em fornecer água e refeição é do responsável pelo evento, conforme acordo com a SETRANS, acontece que das sete da manhã até as 11:45, ninguém procurado pelos agentes de trânsito sabiam responder onde arrumariam água para beber, ou seja, após mais de quatro horas de sol quente, os agentes se quer tinham a resposta de quem era responsável pelo evento e o fornecimento do que foi acordado com a SETRANS. O agente de trânsito e sindicalista Valério Bomfim, após muita procura conseguiu encontrar o presidente do SINSEP, Lú que de pronto comprou, com seu dinheiro onze(11) frascos de 500 ml de água e a mesma quantidade de refrigerante, sendo um para cada agente no local. Após isso, lá pelas treze e dez (13:10) novamente os agentes reclamaram de sede e da mesma forma, ninguém para resolver a questão. Após ter falado com Nelson do Sinditáxi – que disponibilizou R$ 20,00 seus para comprar a água, com Fred do Sinsep que se quer sabia quem era o responsável pela logística do evento, Valério falou com Carlos Freitas – secretário da SETRANS que estava de passagem, mostrando a total falta de respeito aos servidores, em especial no seu dia e pelos sindicatos que deveriam, em tese, zelar pelos seus direitos, disse também ao secretário que já haviam falado com Jorge Farias e com Meinha e que ninguém resolveu, o secretário foi à procura de alguém do evento e encontrou com uma turma do SINSEP, que estavam desde as oito horas da manhã na porta de um bar na litorânea ( em frente aos agentes) saboreando umas geladas, falou com LOURENÇO – membro do SINSEP e este ao vir de encontro com os agentes ficou nervoso com os questionamento dos agentes, em especial de Bomfim, qualificando a reclamação dos agentes como “oposição a diretoria” LOURENÇO disse: “ você está fazendo zoada por uma besteira, se tivesse falado comigo tinha lhe dado o dinheiro e comprado a água...”, Depois destas insanas palavras a confusão foi total,Bomfim diz que “ além de irresponsáveis os membros do SINSEP são insanos, pois não conseguimos conceber uma pessoa trabalhar exposta ao sol,por mais de quatro horas ininterruptas, sem direito se quer a água, principalmente se for esta pessoa, funcionário trabalhando em evento de seu sindicato” Coisa como esta só aconteciam na época da escravidão, infelizmente ainda hoje existem pessoas com sangue e prática de feitor. Segundo estudos da UESC, no sul da Bahia (Ilhéus e Itabuna) os raios solares geram uma incidência de raios UV de 12 ou 13 pontos o que é considerado máximo e ultra perigoso pela Organização Mundial de Saúde, item inclusive usado para requerer e receber do município no ano de 2007, insalubridade que inclusive segundo estudos da Drª Adriana Portela, responsável pelo laudo técnico requer hidratação constante e local para troca de roupas e descanso do sol dentre outras coisas. Importante ressaltar que o município de Ilhéus não cumpre o que diz o laudo técnico na sua integralidade e que o SINSEP é o responsável pela fiscalização do mesmo, mas, depois deste desastroso acontecimento os agentes de trânsito já se dizem desacreditados, “se o sindicato não respeita seus filiados, diz que é besteira, você acha que o patrão irá respeitar? Aliás, agora entendemos porque a três anos esperamos pelo cumprimento do que diz o laudo e nada, o SINSEP não fiscaliza, simplesmente porque o mesmo não respeita seus representados.”
Os agentes segundo o laudo deveriam receber insalubridade de grau máximo 40% mas desrespeitando dois laudos técnicos a prefeitura paga a mais de um ano 20% com anuência e complacência do SINSEP, agora explicada à razão.
Valério Bomfim
Presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito da Bahia – SINDATTRAN
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