Publicação: 18/08/2011 14:20
O Brasil registra cerca de 40 mil mortes decorrentes de acidentes de trânsito por ano e ocupa a quinta posição no ranking de países que registram mais óbitos. Além disso, mais de 400 mil brasileiros que sobreviveram a esses acidentes tiveram sequelas. Para reduzir esses números, foi aprovado o Plano Nacional de Redução de Acidentes e de Segurança Viária, que deve entrar em vigor em setembro. Nesta quinta-feira (18) o plano foi apresentado ao presidente da Fundação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, e à embaixadora mundial das Ações de Prevenção e Segurança no Trânsito, Michele Yeoh, que estão no Brasil para conhecer as ações que visam a reduzir o número de vítimas no trânsito.
Jean Todt elogiou iniciativas como a Lei Seca, que fiscaliza e pune motoristas que dirigem após ingerir bebida alcoólica, mas lamentou o alto número de mortes, que, segundo ele, vem diminuindo em vários países e aumentando no Brasil ao longo dos anos. “Estive ontem em uma ação da Lei Seca e fiquei muito bem impressionado. Mas o Brasil é um dos piores países em acidentes de trânsito, onde o número de vítimas tem se multiplicado ao longo dos anos. O momento de agir é agora”, disse, ao destacar a importância de investimentos em infraestrutura e educação, assim como de punições mais severas.
Michele Yeoh defendeu a educação como a melhor ferramenta no combate à violência no trânsito. “A educação deve começar desde cedo. Trata-se de uma ação de prevenção de longo prazo. As crianças, quando aprendem, não esquecem e elas podem ensinar os adultos.”
Em 2008, morreram no país 38.273 pessoas em acidentes de trânsito, 10 mil a mais do que no ano 2000. De acordo com o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), autor do projeto que originou a Lei Seca (Lei 11.705), com a implementação do novo plano, a questão do trânsito será tratada como política pública e será possível combater o problema com mais eficácia.
“O plano prevê a responsabilização de cada ente governamental. Identificar se determinado acidente aconteceu por falta de sinalização, falta de manutenção da via, e responsabilizar as autoridades pelo acidente, que cada um faça a sua parte. Além disso, é importante ter qualidade de estatística referenciada para a questão do trânsito e estabelecer metas, com punição”, disse o deputado, que lembrou que os recursos oriundos de multas e impostos de trânsitos não estão sendo aplicados de maneira eficiente na prevenção de acidentes.
“O trânsito é gerador de receita e, se [os recursos] forem gastos recursos de forma eficiente na redução do número de mortes no trânsito, conseguiremos alcançar a meta de diminuir em 50% o número de acidentes até 2020 como recomenda as Nações Unidas”, completou o deputado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem com sequelas. Por ano, os prejuízos gerados com acidentes de trânsito se aproximam de US$ 518 bilhões em todo o mundo e de R$ 30 bilhões no Brasil. Na conta são incluídas despesas médicas, com seguros e indenizações e perda de mão de obra. O Ministério da Saúde registrou em 2010 cerca de 146 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrências realizadas de acidentes de trânsito.
Da Agência Brasil
Jean Todt elogiou iniciativas como a Lei Seca, que fiscaliza e pune motoristas que dirigem após ingerir bebida alcoólica, mas lamentou o alto número de mortes, que, segundo ele, vem diminuindo em vários países e aumentando no Brasil ao longo dos anos. “Estive ontem em uma ação da Lei Seca e fiquei muito bem impressionado. Mas o Brasil é um dos piores países em acidentes de trânsito, onde o número de vítimas tem se multiplicado ao longo dos anos. O momento de agir é agora”, disse, ao destacar a importância de investimentos em infraestrutura e educação, assim como de punições mais severas.
Michele Yeoh defendeu a educação como a melhor ferramenta no combate à violência no trânsito. “A educação deve começar desde cedo. Trata-se de uma ação de prevenção de longo prazo. As crianças, quando aprendem, não esquecem e elas podem ensinar os adultos.”
Em 2008, morreram no país 38.273 pessoas em acidentes de trânsito, 10 mil a mais do que no ano 2000. De acordo com o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), autor do projeto que originou a Lei Seca (Lei 11.705), com a implementação do novo plano, a questão do trânsito será tratada como política pública e será possível combater o problema com mais eficácia.
“O plano prevê a responsabilização de cada ente governamental. Identificar se determinado acidente aconteceu por falta de sinalização, falta de manutenção da via, e responsabilizar as autoridades pelo acidente, que cada um faça a sua parte. Além disso, é importante ter qualidade de estatística referenciada para a questão do trânsito e estabelecer metas, com punição”, disse o deputado, que lembrou que os recursos oriundos de multas e impostos de trânsitos não estão sendo aplicados de maneira eficiente na prevenção de acidentes.
“O trânsito é gerador de receita e, se [os recursos] forem gastos recursos de forma eficiente na redução do número de mortes no trânsito, conseguiremos alcançar a meta de diminuir em 50% o número de acidentes até 2020 como recomenda as Nações Unidas”, completou o deputado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem com sequelas. Por ano, os prejuízos gerados com acidentes de trânsito se aproximam de US$ 518 bilhões em todo o mundo e de R$ 30 bilhões no Brasil. Na conta são incluídas despesas médicas, com seguros e indenizações e perda de mão de obra. O Ministério da Saúde registrou em 2010 cerca de 146 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrências realizadas de acidentes de trânsito.
Da Agência Brasil