segunda-feira, 29 de março de 2010

Do Ibahia.com

Lei Seca diminui número de acidentes com mortes no estado
Só este ano, em Salvador, foram registrados 82 crimes de trânsito por dirigir alcoolizado

Quase dois anos depois da Lei Seca, o número de acidentes com mortes, provocados por motoristas bêbados, diminuiu no estado, e, com as blitze, o comportamento dos motoristas mudou.
Mas ainda tem gente que insiste em beber e dirigir. Só este ano, em Salvador, foram registrados 82 crimes de trânsito por dirigir alcoolizado.

Uma cena comum nas rodovias. Caminhoneiros bebendo cerveja nos postos de gasolina. Uns homens estavam bebendo, mas garantem que para eles hoje não é dia de trabalho.

‘[Depois dessa cervejinha vai dirigir?] Não. Só vou pegar carga lá para quarta ou quinta-feira. Enquanto não chega um frete bom, a gente não vai’, garante um caminhoneiro.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, em 2008, mais de 380 motoristas foram autuados e 271 detidos. Em 2009 foram quase 1.800 autuações e 907 pessoas detidas.

Já este ano, 514 pessoas foram autuadas e 239 detidas. Neste domingo (28), nós percorremos o trecho da BR-324 de Salvador a Simões Filho e não encontramos bliz.

Na orla de Salvador, também não vimos fiscais em ação. Segundo a Transalvador, desde o início da fiscalização da Lei Seca, em julho de 2008, até agora, houve uma redução média de 3% nos acidentes de trânsito com vitimas fatais na capital.

Em 2008, primeiro ano da Lei Seca, a Transalvador abordou quase 31 mil motoristas nas blitze. Mais de 600 condutores foram multados. Já no ano passado, o número de pessoas abordadas pelas blitze subiu para 32 mil. Mais de duas mil foram multadas.

Este ano, a Transalvador abordou mais de sete mil motoristas e 685 pagaram multa e tiveram carros e carteiras de habilitação recolhidos. Mais de 80 foram levados às delegacias.

Para um grupo de amigos, o domingo é esperado com muita expectativa. É quando eles se reúnem para tomar cerveja e relaxar. Mas entre eles a chamada Lei Seca provoca polêmica. ‘Se eu tiver morando perto, eu dirijo. Como eu moro aqui no Costa Azul, eu vou para casa dirigindo. Eu conheço meu limite’, garante a médica Tânia Matos.

‘Eu concordo que tem que haver um certo controle, tem que haver uma proibição, mas eu acho que tolerância zero é demais’, opina a desinger Bárbara Câmara.

‘Acredito que a lei tem que ser rígida mesmo. As pessoas devem ser responsáveis. As pessoas têm que pensar em si e no próximo’, avalia o economista Antônio Carlos Santos.

Uns rapazes garantem que vão voltar para casa de táxi. ‘Antes não tinha essa lei. Hoje realmente eu já fico mais receoso em relação a isso’, revela o eletricista Paulo Germano.

Assista aos vídeos do Jornal da Manhã

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